A Comissão de Direitos Humanos de Pernambuco encerrou a visita ao Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), unidade integrante da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), no Cabo de Santo Agostinho. Na próxima segunda-feira (16), às 15h, os membros da comissão participarão de uma audiência para debater as melhorias que poderão ser feitas nas unidades da Funase. Também deverão participar do encontro integrantes do governo do estado, da Assembleia Legislativa (Alepe), Ministério Público (MPPE), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), além de ONGs. A reunião acontecerá na vice-governadoria.
Ao deixarem o Case, os integrantes da comissão afirmaram que os jovens não informaram as causas da rebelião. Os membros da comissão ainda disseram que os principais problemas no local são a violência, a superlotação, a necessidade de melhorias estruturais e a falta de produtos de higiene pessoal.
De acordo com membros da comissão, a Ala 1 da unidade foi completamente destruída durante a rebelião e precisará ser reconstruída. Os integrantes também ressaltaram os pedidos dos jovens para que seja permitida a entrada de produtos de higiene pessoal. De acordo com os reeducandos, a Funase não disponibiliza o material, nem permite que os familiares entrem na unidade com os produtos.
A Comissão de Direitos Humanos de Pernambuco é formada por membros da OAB-PE, Alepe e sociedade civil. A promotora da infância e juventude do MPPE, Ana Carolina Sá Magalhães, também participou da visita.
Fonte: Diário de Pernambuco
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